quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Retrato de Dorian Gray


O romance vitoriano O Retrato de Dorian Gray ilustra como a pessoa que projetamos para os outros pode ser muito diferente de quem somos por dentro. Após ter seu retrato pintado, o belo e jovem Dorian Gray sentiu-se horrorizado com a perspectiva de envelhecer, e desejou que o retrato envelhecesse em seu lugar.


Logo percebeu que seu desejo havia sido concedido. O retrato, que espelhava sua alma atormentada, envelheceu e se tornou mais medonho a cada pecado que Dorian cometia, enquanto ele próprio permanecia jovem. Sua aparência externa não correspondia ao seu coração corrompido.

Jesus repreendeu os fariseus por demonstrarem hipocrisia similar. Muitos deles se orgulhavam de exibir sua espiritualidade em público. Mas, por dentro, eram culpados de muitos pecados secretos. Por este motivo, Jesus os comparou a “…sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de […] toda imundícia!” (Mateus 23:27).

Somos tentados a cultivar uma falsa imagem para os outros verem. Mas, Deus conhece os nossos corações (1 Samuel 16:7; Provérbios 15:3). Por meio de confissão e abertura dos nossos corações em oração, da Palavra de Deus e da ação do Espírito, podemos vivenciar a bondade em nosso interior, que se reflete em atos caridosos. Permita que Deus o transforme de dentro para fora (2 Coríntios 3:17-18).

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